Ayrton Senna - Resenha crítica - Lionel Froissart
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Ayrton Senna - resenha crítica

Ayrton Senna Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Ayrton Senna - A trajetória de um mito

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-8582861004

Editora: Global Editora

Resenha crítica

Todas as vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1

Ayrton Senna estreou na Fórmula 1 no ano de 1984, correndo pela equipe Toleman, depois de muito se destacar nas categorias iniciais do automobilismo.

Logo no segundo ano, foi para a Lotus, onde correu até o ano de 1987, quando assinou contrato com a McLaren, onde correu entre os anos de 1988 e 1993, e conquistou os seus três títulos mundiais, nos anos de 1988, 1990 e 1991.

Tem um total de 41 vitórias na categoria, sendo as duas primeiras no ano de 1985, quando atuava pela Lotus e venceu os GPs de Portugal e da Bélgica.

Ainda na pequena Lotus, foi o vencedor dos Grandes Prêmios da Espanha e dos Estados Unidos no ano seguinte. Suas últimas vitórias na equipe famosa pelo carro preto com letreiro dourado foram em1987, quando ganhou em Mônaco e nos Estados Unidos. 

O restante de suas vitórias foram na equipe da McLaren, onde ganhou seus três títulos mundiais com o carro branco e vermelho, onde também protagonizou embates icônicos com o francês Alain Prost.

Em 1988, ano do primeiro título mundial, Ayrton Senna venceu os GPs de San Marino, Canadá, Estados Unidos, Grã Bretanha, Alemanha, Hungria, Bélgica e Japão.

No ano seguinte, foi vice-campeão mundial, ficando atrás de seu companheiro de equipe em uma das decisões mais controversas da história da modalidade, pois na última corrida, no Japão, Ayrton ganhou a corrida, mas acabou desclassificado por uma manobra considerada ilegal.

Neste ano, venceu os GPs de Mônaco, México, Alemanha, Bélgica e Espanha.

Voltou a ser campeão em 1990, quando chegou à frente nos seguintes GPs: Estados Unidos, Mônaco, Canadá, Alemanha, Bélgica e Itália.

Conquistou o tricampeonato mundial em 1991, quando foi vencedor dos GPs dos Estados Unidos, San Marino, Mônaco, Hungria, Bélgica e Austrália. Neste ano, também venceu pela primeira vez a corrida disputada no Brasil, depois de passar boa parte da prova com o câmbio deteriorado. 

Em 1992, venceu as corridas disputadas em Mônaco, Hungria e Itália. 

Sua primeira vitória no ano de 1993 foi no Brasil, com a torcida invadindo o autódromo de Interlagos, seguindo as vitórias no GP da Europa, Mônaco, Japão e Austrália. 

Foi para a Williams no ano seguinte, mas não chegou a vencer nenhuma corrida naquela equipe, na qual sofreu seu acidente fatal. 

O mago da chuva 

Lá se vão 35 anos desde que Ayrton Senna entrou no radar da Fórmula 1 como um piloto talentosíssimo. Ainda que tenha chegado à categoria como grande promessa pelos campeonatos disputados na base do automobilismo na Inglaterra, foi sua atuação memorável no GP de Mônaco de 1984, com o pódio e um segundo lugar que causou muita controvérsia que fez seu nome aparecer de vez. 

A polêmica se deu pelo fato da prova ter sido interrompida quando Ayrton estava prestes a ultrapassar Alain Prost, francês, em plena Mônaco. 

Era a sexta etapa do Mundial daquele ano e a primeira participação de Ayrton Senna em uma corrida disputada em Mônaco. Nos bastidores, estava pensativo. Usou os treinos livres para se adaptar ao traçado desconhecido. Chegou a dar entrevistas dizendo que a pista de Monte Carlo não permitia erros. 

Nos treinos de quinta-feira e sábado, ficou em 13º lugar, sendo que apenas 20 pilotos se classificaram para o grid de largada. 

No fim de semana da corrida, a chuva era torrencial, com direito a um acidente sério com um piloto inglês, mas sem fatalidade. 

A direção da prova atrasou a largada em meia hora e na volta de apresentação, com Alain Prost conduzindo os outros 19 pilotos, a chuva ainda era intensa. Ao largar, ele manteve a liderança à frente de Nigel Mansell, sem se preocupar com uma confusão atrás dele que eliminou da corrida uma série de pilotos. 

Senna conseguiu escapar do acidente e pulou para o nono lugar logo na primeira volta. Na nona volta, já estava em sexto lugar. Tomou um susto ao passar por cima da zebra quando já era o quarto lugar. 

Mansell era o líder da prova, mas bateu, o que rendeu a Senna a vice-liderança. Senna se aproximou com muita velocidade de Niki Lauda, um dos grandes pilotos de então. O bicampeão foi ultrapassado pelo brasileiro na 19ª volta. 

Senna ficou 34 segundos atrás de Alain Prost, que parecia liderar com tranquilidade. Mas uma sequência de voltas incrível do brasileiro, bem como um problema nos freios fez com que a distância diminuísse. A pista ficava cada vez mais molhada. 

Entre as voltas 19 e 31, apenas em uma ele foi mais lento que o francês. E a corrida foi interrompida antes que ele tivesse a oportunidade de alcançar a liderança. Ali, dava as caras um dos maiores pilotos de todos os tempos.

Senna voltaria a ganhar embaixo d’água 1985 nos GPs de Portugal e Bélgica; em 1988 na Inglaterra, Alemanha e Japão; em 1989 na Bélgica; em 1990 no Canadá; em 1991 no Brasil, San Marino e Austrália; e em 1993 no Brasil, Europa  Japão. Das 41 vitórias, 13 sob a chuva. 

O clã dos brasileiros

Senna foi o terceiro piloto brasileiro a chegar ao tão sonhado clã dos campeões mundiais. Em 10 anos disputando corridas de Fórmula 1, ganhou três títulos e figurou ao lado de Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet como os privilegiados a chegar ao topo do automobilismo no mundo. 

E desde suas primeiras corridas em campeonatos de base, Senna já via Fittipaldi como uma referência a ser seguida. Ele abriu caminho para os brasileiros na Fórmula 1 e foi o grande campeão nas temporadas de 1972 e 1974.

Já nessa época, ele dava seu incentivo a Senna, vendo nele um futuro promissor no automobilismo mundial. 

Depois de Fittipaldi, veio Nelson Piquet, com quem Senna chegaria a trocar farpas em entrevistas. Os dois também protagonizaram algumas dobradinhas e disputas por posições memoráveis para quem acompanhou a nata do automobilismo na década de 1980. 

Nelson Piquet foi o primeiro brasileiro a ser tricampeão mundial, vencendo as temporadas de 1981, 1983 e 1987, um ano antes do primeiro título mundial de Senna. 

Senna foi o último brasileiro a ganhar um título mundial na Fórmula 1, ainda que futuramente Rubens Barrichello e Felipe Massa tenham batido na trave.

Ayrton teve o privilégio de ser um dos 31 brasileiros a dirigir um carro na categoria. E entrou na história, incentivado desde o começo pelas palavras do mestre Fittipaldi e pelos arranca-rabos com Piquet, que certamente o fizeram correr mais e mais. 

Senna Sensei 

A conexão entre Ayrton Senna e o Japão era fortíssima. Não foi à toa que no GP de Suzuka de 1994, ano de sua morte, houve uma homenagem prestada a ele por parte da organização da corrida antes de sua realização. 

Na cerimônia, os organizadores chegaram a citar uma declaração em que o brasileiro afirmou a pretensão de criar uma fundação com seu nome para ajudar jovens com poucas condições financeiras a realizar seus sonhos. 

Sua história com o país oriental remete ao ano de 1987, quando assinou contrato com a McLaren, onde venceu os seus três títulos mundiais com motores fabricados pela Honda.

Há uma famosa cena em que jornalistas japoneses não conseguem se conter diante da câmera ao anunciar a morte do piloto brasileiro. Porque ele era o verdadeiro ídolo por lá. 

Afinal, seus três títulos mundiais foram conquistados na terra do sol nascente, o que já fazia com que ele adquirisse uma imagem mística perante aquele povo. 

Senna era ovacionado aonde quer que fosse nos dias que antecediam as corridas disputadas no Japão e é possível encontrar até mesmo imagens de multidões correndo atrás dele nos bastidores das pistas. 

Quando a Honda se despediu da McLaren na temporada de 1992, Senna fez questão de colocar uma bandeira do Japão em seu capacete, demonstrando todo que o respeito era mútuo. 

Além de ter levantado as suas três taças mundiais no Japão, ele ainda protagonizou a manobra polêmica que causou sua desclassificação no GP de 1989, quando seu companheiro de equipe Alain Prost sagrou-se campeão mundial.

Senna segue sendo ídolo do povo japonês até hoje!

Williams: começos e fins

A ida para a Williams fechou o ciclo de Ayrton Senna na Fórmula 1. Se foi lá que ele sofreu o acidente fatal que pôs fim à sua carreira e à sua vida, há uma história que pouca gente conhece.

Nos bastidores da apresentação do carro que disputaria a temporada de 1994, Senna comentou sobre o fato de Frank Williams, diretor da equipe, ter dado sua primeira oportunidade para pilotar um carro de Fórmula 1. 

Foi depois de ver uma corrida do brasileiro pela Fórmula 3 que Frank lhe abordou. Senna perguntou se o famoso diretor de equipe havia acompanhado seu desempenho primoroso em mais uma vitória no campeonato de base.

Então, Frank Williams falou sobre não ter espaço para ele na equipe Williams, mas comentou sobre uma oportunidade de uma vaga na Toleman, sua primeira equipe na maior categoria de automobilismo do mundo. 

Senna sabia que merecia mais, mas aceitou a proposta, estreou na Fórmula 1 e o resto é história. Infelizmente, seu ciclo tortuoso naquela equipe se encerrou no dia 1º de maio de 1994, no circuito de Ímola, na curva Tamburello.

A trajetória de uma brasileiro na Fórmula 1 com 41 vitórias, 65 pole positions e três títulos mundiais terminou de um jeito que ninguém era capaz de imaginar. 

Notas  finais 

Muito se fala sobre Ayrton Senna desde seus primeiros roncos em motores da Fórmula 1. E muito vai se falar. 

O que chama atenção neste Ayrton Senna: A trajetória de um mito são os traços que retratam com perfeição quem foi um dos maiores pilotos de todos os tempos, em um esporte de alto rendimento e de muito custo para um país como o Brasil.

Focando em aspectos como sua qualidade nas corridas chuvosas e no quanto seu lado emocional fazia com que ele corresse sem medo, dando o máximo de si, a HQ emociona com poucas palavras e uma representação que beira a perfeição. 

Nunca é demais falar de Ayrton Senna, as décadas vão passar sem que ele seja esquecido. E o trabalho conjunto de Lionel Froissart, Christian Papazoglakis, Robert Paquet e Tanja Cinna é tão bonito quanto a carreira de um dos maiores brasileiros de todos os tempos.

Dica do 12’

Certamente, a trajetória de Ayrton Senna é inspiradora, ainda que o fim tenha sido trágico e inesperado. Conhecer histórias de sucesso nos dá força para seguir em frente, e a leitura do microbook A História da Heineken, que conta como esta cerveja, patrocinadora de eventos esportivos, chegou ao topo, também será inspiradora.

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